[Coluna Hanyan #1] Paradise Kiss

Olá!

Sou a Mallu! O Denys teve a gentileza de entrar em contato comigo para que eu escrevesse uma coluna mensal para o Gyabbo! sobre mangás voltados ao público feminino, então aqui estou. Sinto-me honrada com a oportunidade, espero que dê certo e que eu possa me divertir bastante com todos.

Paradise-Kiss-Conrad-Covers-1-5

Em primeiro lugar gostaria de esclarecer que, independentemente do público alvo, as obras tem que ser analisadas pela qualidade. Eu tenho uma tendência a me identificar mais com shoujo, afinal é um produto “demograficamente” destinado a mim, mas nem por isso tenho preconceito contra qualquer outro gênero. Mais do que “gostar de shoujo”, eu gosto de mangá! E se o mangá for bom, não importa para quem ele foi escrito, ele vai conseguir passar uma mensagem diferente pra cada pessoa que o ler.

Então na coluna “Hanyan” (que como a nossa querida Card Captor Sakura nos ensinou, representa todas as coisas boas que nos deixam felizes e… hanyan) eu gostaria de desmistificar um pouco o preconceito que as pessoas têm contra todo um gênero, muitas vezes antes de sequer conhecê-lo. Meninos, deem uma chance ao shoujo e ao josei, da mesma forma que as meninas também podem prestar mais atenção ao seinen e ao shounen. Porque tem um monte de coisa boa espalhada por aí e se a gente se limitar vai perder metade da diversão.

Militância feita, vamos começar a falar um pouco sobre o título que escolhi para abrir a coluna, Paradise Kiss.

(E aumenta o som porque tchu tchu, tchutchururururu…)

Paradise-Kiss-Conrad-sequestro

Paradise Kiss é um Josei em 5 volumes, publicado entre 2000 e 2004 na revista de moda Zipper.  E é uma das grandes obras da autora Yazawa Ai, responsável também por Gokinjo Monogatari e o badaladíssimo Nana. O mangá foi lançado por aqui pela editora Conrad (saudades Conrad) em belas edições com capas estilosas e metalizadas, sendo o primeiro e um dos únicos Josei publicados no país.

Em 2005 o estúdio Madhouse lançou um anime com 12 episódios que, apesar de deixar algumas coisas importantes de fora, é muito competente em reproduzir o clima da série. E claro, temos o filme de 2011, que é fraco (apesar de ter um final inventado delicioso, puro fanservice) e que você pode ler uma review completa dele feita pelo próprio Denys aqui.

Nele conhecemos a história de Yukari, uma colegial que se esforça muito para obter bons resultados na escola, desesperada com o vestibular e que de repente é arrancada de sua vida padrão e exposta a um mundo oposto ao seu. Ela andava  casualmente pela rua quando é “raptada” por um exótico grupo de estudantes de moda que desejam utilizá-la como modelo de sua grife no desfile final da escola. No começo ela resiste e acha tudo um absurdo, mas vai sendo gradualmente seduzida por um universo totalmente artístico, anárquico e muito, muito bonito.

Yukari começa a questionar o seu futuro acadêmico e decide dar uma chance ao ateliê Paradise Kiss. Então somos apresentados à uma deliciosa seleção de personagens, com a “mãezona” da turma, Isabella (que é uma das minhas personagens favoritas de todos os tempos, quero um post só pra ela), a doce Miwako e o irreverente Arashi, que trabalham sob o comando do estilista gênio George (e as fangirls gritam desesperadamente).

Paradise-Kiss-Conrad-George-YukariPara dar uma apimentada na história, como não poderia deixar de ser, surge o nosso galã. George não é só o aluno prodígio da academia de moda, capaz de encantar a todos com as suas criações, mas também é um sedutor por definição. É justo dizer que foi o magnetismo de George que puxou Yukari para o ateliê. No entanto, ela não é apenas mais uma das pessoas que orbitam em torno dele, ela se torna a sua musa.

Mas Paradise Kiss é mais do que só uma historinha de amor. O relacionamento entre o criador e sua inspiradora passa longe dos ideais platônicos; é lascivo, fulminante e, porque não, quase doentio. A paixão por George é um dos fios condutores da mudança pela qual Yukari passa. Desnecessário dizer que ao se aventurar pelas artes, ela arruma sérios problemas com a sua mãe rigorosa e tradicionalista…

Paradise-Kiss-Conrad-atelieYukari não é uma das minhas personagens favoritas. Eu a acho mimada, indecisa e, confesso, chatinha. Muitas das decisões da protagonista são questionáveis, mas essa é a graça de Paradise Kiss. As personagens são imperfeitas, com dramas reais e humanos. Você não é obrigado a gostar de todas elas, mas com certeza você vai entendê-las. É impossível resistir ao quarteto artístico do ateliê, com certeza eles figuram entre as grandes turmas de amigos da ficção. São divertidos, irreverentes, questionadores, mas também muito realistas. Encantadores.

O grande trunfo de Paradise Kiss é que, apesar da história se desenvolver durante um período “rebelde” da protagonista, rebeldia não é seu tema central. É uma história inteligente e sensível, capaz de falar diretamente com muitos de nós porque toca em temas extremamente importantes, como o autoconhecimento, a emancipação, o sonho e a realidade. Sem julgar ninguém, Parakiss explora a alma de um grupo de jovens em uma fase crucial em suas vidas. É sobre o momento de se arriscar por um ideal, de ousar, de fugir dos padrões. Mas também é sobre saber a hora de parar, de ceder e de aceitar. Tudo acontece em uma velocidade alucinante, como as coisas realmente acontecem na faixa etária dos protagonistas.

Paradise Kiss é uma história de emoções intensas e profundas, é arrebatador como a própria juventude.

Paradise-Kiss-Conrad-Yukari-George-Closer

Sou suspeita para falar sobre essa série. É uma história que já li algumas vezes, e que me acompanha há muito tempo. Tenho um carinho enorme pelos personagens, gosto do desenvolvimento da história e amo o final (apesar de que, não nego, fico de coração partido todas as vezes que releio).

Espero que vocês tenham gostado, e que eu tenha conseguido transmitir para vocês um pouco do charme dessa série que é tão querida por mim. Tentei deixar a resenha livre de spoilers, então não me aprofundei muito, quem sabe no futuro podemos esticar o assunto…  Por enquanto eu vou deixar vocês com a missão de conhecê-la, porque na minha humilde opinião ela é uma daquelas tais “séries obrigatórias”. Não vou falar mais nada, vou sentar e esperar para ver a magia do ateliê de Parakiss hipnotizar vocês também.

Paradise-Kiss-Conrad-Chave

Foi um prazer conhecê-los e retorno mês que vem com a nossa coluna!

51 respostas em “[Coluna Hanyan #1] Paradise Kiss

  1. Pingback: Um ciclo novo começa « Yo Nihon!

  2. Eu amo essa história. Infelizmente nunca consegui comprar o manga nº 5, pois quando a conheci todos os volumes já haviam sido publicados e o último estava esgotado (já procurei por tudo!). O que eu mais gosto é realmente o fato de o final (do manga) não ser aquilo que a maioria esperava, ser o oposto do conto de fadas e muito realista….tudo é apenas um momento, a vida dela, apesar de tudo seguiu, ela teve suas conquistas, perdas e as coisas mudaram. Me identifiquei demais com essa história (admito que muitas vezes senti ódio do George) pois talvez eu fosse boba chata e insegura como ela na adolescência (como muitas são e só se dão conta anos depois) e conheci alguns Georges pelo caminho, mas a vida seguiu em frente. Muito boa sua coluna e aguardo ansiosa pela próxima :)

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    • Obrigada pelo apoio, Roberta!
      E quanto ao mangá, você já tentou comprar um volume usado? Vira e mexe tem colecionador se desfazendo dos seus…
      Até a próxima então! :)

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      • estou tentando, tentando sempre, na internet fuçando em sebos aqui em Porto Alegre, e em São Paulo quando vou a trabalho também sempre vasculho…. mas estão pedindo até 100 reais já por ele ^^ ainda bem que uma amiga me emprestou o dela para eu ler na época!

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        • Aaaaah sim, aí é outra coisa…. hahaha encontrar não é tão difícil, agora encontrar num preço acessível creio que será impossível mesmo :/
          Ainda bem que você conseguiu ler!

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  3. Apesar de não ter tido a oportunidade de comprar o mangá, vi o anime e o filme de Parakiss. O primeiro me encantou totalmente e, para ser honesta, chorei muito no final! o filme foi fraco, se focou muito na relação da Yukari com o George… bom, essa é minha opinião! Estou até pensando em finalmente ler o mangá no mangafox, já que o traço de Yazawa é incrível!
    Òtima resenha, btw; estou ansiosa para as próximas!

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    • Gaby, o filme é péssimo mesmo! hahaha
      E eu também me emociono demais com o final de Parakiss… acho que você deveria sim ir em busca do mangá porque vale a pena, principalmente por cobrir algumas omissões importantes do anime.
      Obrigada e até a próxima!

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  4. Olá Mallu! Gostei muito da coluna! Apesar de estar dentro do tal demográfico, leio muito mais seinen do que josei/shoujo – mas, em compensação, quando eu gosto de alguma coisa dentro dessas categorias, é para a vida inteira (Honey & Clover que o diga, rss). Já li muita coisa boa sobre Parakiss, tenho bastante curiosidade pelo enredo, mas a arte da autora sempre me “trava” na hora de começar a ler (me perdoem fãs, mas eu acho esses personagens anoréxicos com olhos enormes e cheios de cílios extremamente pertubadores, rss). Acho que já passou da hora de eu vencer esse meu preconceito bobo, né? Ainda mais com uma série tão curtinha. Ah, e aproveitando que já estou aqui mesmo, deixo uma sugestão para uma próxima coluna: por que você não aproveita o embalo do anime e fala de Chihayafuru? Gosto demais tanto do anime quanto do mangá, =).

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    • Olá Angélica, muito obrigada!
      Que bom que você gostou! (Honey & Clover, nossa, é pra vida toda mesmo, né?)
      Confesso que eu sou super fã da arte da Yazawa, eu acho tudo lindo, mas conheço bastante gente que não gosta também… E acho que vale a pena sim ler Parakiss, é uma boa porta de entrada para o trabalho da Yazawa e a história é genial!

      Eu agradeço a sugestão mas confesso, ainda não tive a oportunidade de ler o mangá de Chihayafuru e por enquanto quem cuida da parte de animes ainda é o Denys… Por falar nisso, ele já escreveu um pouco sobre o anime aqui.

      Muito obrigada pelo seu comentário e até a próxima!

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  5. Ótima escolha para o primeiro post : )

    Também adoro Paradise Kiss… é um dos meus mangas favoritos da Ai Yazawa : D
    Junto com Nana… pena que Nana está paralizado a tanto tempo, espero que a autora eteja melhor… e volte a produzir mangas interessantes, que são a marca dela : )

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    • Obrigada, Carla!
      Também espero que ela melhore… mas eu fico com pena dela também sabe? Devia ser muita pressão ser autora de um fenômeno como Nana…

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      • Imagino que seja mesmo… ainda mais no caso dela, ouvi um comentário uma vez de que ela não trabalha com assistentes… que faz a produção sozinha : 0 Muita pressão e trabalho para uma pessoa só…

        Agora é torcer para que ela se recupere logo : )

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        • Né?? Ainda mais por ela ser tão perfeccionista e detalhista… OS prazos das revistas japonesas devem ser infernais! Eles deveriam dar pelo menos o triplo de tempo pra Yazawa, já que a arte dela é tão mais cuidadosa do que a dos outros hahahahaha
          Torcer pela recuperação e para que quando ela fique boa novamente ela retome Nana, porque parou em um momento muito tenso! haha

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  6. Comecei colecionar por conta de uma amiga que o fazia e não tinha com quem conversar sobre. Porem, o mangá não me agradou em absolutamente nada. Minto, gosto do traço da Yazawa.

    Infelizmente meu irmão destruiu todos os meus mangás, então não tive oportunidade de fazer uma releitura da obra, pra ter um segundo entendimento, geralmente existem coisas que só me agradam muito tempo depois, exemplo, o disco Feel Like Home, da Norah Jones. (hahaha)

    Gostei bastante da sua escrita. Sucesso pra tu!

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    • Engraçado como as questões de gosto são realmente muito pessoais, né? Uma pena o que aconteceu com os seus mangás e fico feliz que você tenha gostado do texto, muito obrigada!
      Até a próxima!

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  7. Paradise Kiss foi um dos primeiros mangás que me emocionaram. Sempre fico sonhando com George rsrsr

    A edição da Conrad é muito bonita (saudade Conrad!). Hoje em dia, acho que os dois ultimos volumes são considerados “raros”, mas também foi lançado bem na época q a empresa estava falindo…

    O filme eu não achei fraco, gostei bastante. Só o final que pelo amor! Não sei o q tem nesses japoneses que sempre tem q mudar o final nos filmes (no death note foi a mesma coisa)..

    E já q falei do Death note, concordo que não é pq o mangá vem escrito “é pra menino” ou “é pra menina” que deveremos nos isolar em único gênero, tanto que os títulos mais lidos pelas mulheres no Japão vem da Shonen Jump. Mas confesso que meus olhos sempre crescem nos melodramas dos shoujos.

    Infelizmente Paradise foi o único Josei lançado no Brasil (apesar que Nana poderia ser um Josei perfeito, mas…), e acho que o mercado editorial de quadrinhos deveriam perceber que os fãs estão crescendo e não nos satisfazemos mais com as meninas com super poderes com uma história romantica de funda. Nós também precisamos sentir os dramas reais nos quadrinhos. Eu ia amar ver Mars lançado no Brasil…

    Adorei sua coluna! Vim pela indicação da Valéria Fernandes

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    • Realmente a edição foi impecável, né? Os volumes metalizados tão lindos hahaha
      Eu detesto o filme, ele foca apenas nos protagonistas (e ignora o elenco de apoio, que é tão carismático), além de praticamente só mostrar as partes boas do relacionamento dos dois, e omitir os momentos mais “socialmente distorcidos” pra justificar o “final feliz”. Certeza que se o filme tivesse sido feito pós-50 tons de cinza teríamos destaque para os momentos de bondage (não necessariamente voluntário) entre o casal, por exemplo. E o final é o que eu falei né, ignora totalmente a obra mas não deixa de ser fanservice para quem queria um fim diferente no mangá. Mas né hahahahaha

      Concordo com você! Eu leio obras de todos os demográficos, mas acabo me identificando mais com shoujo/josei mesmo. E se você gosta de melodrama, acho que vai amar o que eu estou planejando para a próxima coluna, mas é surpresa! hahah

      E Paradise não foi exatamente o único, já que tivemos Honey & Clover e Spicy Pink também. Mas evidentemente foi o primeiro de poucos. E concordo totalmente com você, as fãs ficaram mais velhas, os títulos tem que amadurecer junto com elas. SONHO MEU TER MARS NO BRASIL, IMAGINA? Seria muito lindo! hahaha Mas eu queria ver tanta coisa por aqui que nem vale a pena comentar… e nem dá pra comprar a edição americana porque vários volumes esgotaram após o fechamento da Tokyopop…. um sofrimento.

      Muito obrigada pelos elogios e espero te ver aqui mais vezes! (E a Valéria é uma linda)

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  8. Ja li Angel Santuary e gostei muito, enbora nao ache TUDO otimo e perfeito, e acompanho Zone-00 que apesar de quase ninguem se interessar eu adorei *.*

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  9. parabéns mallu, conseguiu me fazer ter vontade de ler um mangá shoujo (estilo que odeio ;x) sucesso na sua coluna, perfeito o jeito que você expressa sua opinião sobre a obra

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    • Ah obrigada Jhonatan! Espero te ver por aqui mais vezes!
      E olha, não odeio o gênero todo por algumas coisas, shoujo não é só romance na escola não! Tem bastante coisa legal também!
      Até!

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  10. Oh! *-* Amei ! Conheço a serie, desde que o anime foi lançado, é realmente uma pena que o mangá não esteja mais disponível aqui! É uma serie que está em minha “lista”… Mas confesso que li apenas o 1º volume. Parabéns pela otima resenha! ^-^/

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  11. Adorei o post. Eu sempre passava reto de Paradise Kiss por não me interessar pelas capas e não ter ninguém que me explicasse um pouco da história decentemente, também não sabia que a abertura do Anime era tão legal ! haha

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    • Obrigada Feee!
      Parakiss é lindo, as capas são lindas e o anime é lindo hahah (esse é o encerramento na verdade, mas a abertura é muito boa também)!
      Eu super recomendo a leitura de Paradise Kiss, penso que você poderia gostar muito!
      Bjoo

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  12. Eu infelizmente não li o mangá ainda… Mas vi o anime e posso dizer que é perfeito demais! *o* Eu me apaixonei no primeiro episódio, gostei muito da Isabella, minha preferida de todos ali. A história encanta mesmo e faz você querer mais e mais daquele mundo, daqueles personagens e suas tramas. É arrebatador. Sem dúvida, um dos meus preferidos.
    E o final… Ao mesmo tempo em que é de cortar o coração, também é lindo. Aquela cena que a Yukari entra no quarto que o George arrumou com todas as roupas feitas por ele, com uma caixinha com a chave dentro e o anel que ele fez pra ela… É tudo muito emocionante, eu chorei nessa parte. A Yukari chora de tristeza, de saudade, de emoção, ela chora de verdade e acabei chorando junto, querendo que aquilo mudasse mas… :/ Ficou perfeito ainda assim! Uma ótima recomendação, parabéns pelo post. Espero anciosa pelo próximo! ;D

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    • Jessie, eu recomendo muito o mangá! O final fica ainda melhor porque acontecem também uns desdobramentos interessantes.
      Eu me emociono todas as vezes com esse final hahaha
      Obrigada pelos elogios e até a próxima!

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  13. Muito bom o anime e até que gostei do filme, bem melhor do que o esperado, considerando outros live actions…
    Muito interessante como tu mostrou pra quem conhece o anime ou até pra quem não conhece como é o mangá, ficou muito bom e mostrou bem como é a série, que de fato é ótima, assim como NANA, outra maravilhosa série dessa grande mangaka!!!
    Só pra saber… os mangás usados nas imagens são seus? Caso sejam, tem algum interesse de vendê-los?

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    • Ah muito obrigada! Eu me preocupei muito com a questão do entendimento, na verdade. Eu queria que o texto ficasse acessível mesmo para quem não conhece a série.
      As fotos que ilustram o post foram tiradas pelo dono do blog, o Denys, e ele usou os mangás dele. Então eu não tenho essa informação…
      Até!

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      • Então, Jiraiya, infelizmente (ou felizmente para mim) não tenho pretensões de vender meus mangas, principalmente Paradise Kiss que é um dos meus favoritos. Mas obrigado por ler e comentar no Gyabbo!.

        Gyabbo!

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        • Bom… caso um dia queira vender só anunciar ai no site que com certeza sempre estarei querendo comprar(preços do mercado livre são ridiculamente altos… =/ )…

          No mais, parabéns pelo blog, muito boas as colunas. Conheci ontem o blog, mas com certeza estarei visitando sempre que puder agora!!!

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  14. poxa! ~.~
    meu comentário pelo jeito ñ foi (foi no dia que foi publicado essa matéria) ~.~
    mas…. por sorte achei aonde eu deixei salvo o comentário q fiz (a situação dos pcs que eu estava usando era tão ruim q já suspeitava q não iria ser enviado,mas agora q consegui um melhor vou tentar por o comentário q tinha feito antes)
    rsrs como a minha preguiça é maior, se eu não tivesse salvo, eu ñ iria escrever aquilo tudo de novo rsrs

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  15. nossa! como eu amo esse manga!! eu o conheci através de uma conhecida que o tinha, e q ela “ganhou” de uma outra q desejava se livrar dele (quase um crime isso!!), eu li e me apaixonei pela serie, cheguei a ver o anime e até o filme, mas mesmo assim prefiro o manga rs
    depois q li fiquei perturbando ela pra caso ela desejasse se livrar daquele manga tbm era só me avisar porque eu queria rsrs
    claro q ela ñ se desfez na época, depois q perdi contato com ela é q soube q ela se livrou mesmo deles e nem me avisou ~.~
    mas um pouco depois do ocorrido(e bem antes dela se “livrar” deles), fiquei alguns anos caçando esse manga pra comprar (já era raro na época rs), eu consegui achar as três primeiras edições em um sebo, e a quarta em um evento (só tinha um lá, parecia até q estava esperando por mim rsrs), o ultimo q foi mais difícil, pois as poucas vezes q o achei, o preço eram exorbitantes, mas aí achei alguém o vendendo a um preço razoável, no final acho que cheguei a gastar uns 70 a 80 reais pela coleção toda (mesmo ñ tendo condições financeiras pra isso, ñ me arrependo do q fiz) rs
    já li varias vezes e tbm fico com o coração partido toda vez q leio o final, mas infelizmente é o q ocorrem muitas vezes na vida (infelizmente rs)
    eu os deixo muito bem guardados e ñ deixo praticamente ninguém pegar, pq as poucas vezes q deixei me fizeram o “favor” de arrancarem as paginas, rascarem a capa, mancharem as folhas,…., e esse manga foi muito caro para acabar desse jeito rs
    ele está na minha lista de mangas q nunca irei vender na vida rsrs

    ah! e ótima matéria q fez Mallu! ^^

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  16. Eu sinceramente gostei muito do final. Paradise Kiss é um anime muito bem comentado e aclamado, então resolvi assistir, mesmo com um pé atrás com animes. O que eu vi realmente me deixou muito chateada, pra falar a verdade. Porque todas as meninas falam amores desse anime. O plano de fundo do anime é ótimo. Uma garota tentando conquistar sua identidade e indo contra seus valores (da sua mãe, no caso) para isso. Fora o fato de que ela é a modelo e o mercado geralmente vê as modelos apenas como instrumento, então dar toda uma história para ela foi incrível.

    Mas o modo como tudo isso aconteceu foi ridículo. A Yukari se rebaixou em todos os momentos pra satisfazer o George, ela a trata como lixo o anime inteiro e mesmo assim ela continua amando e correndo atrás dele. Tudo o que ela consegue, é de alguma forma influência dele e, por mais que dê a parecer que ela está fazendo suas escolhas correta e independentemente, tudo o que ela faz é pensando nele, no que ele vai achar, o que ele vai falar. E o pior de tudo: as meninas adoram isso.

    Dizem ser uma linda história de amor, mas eu sinceramente não vi amor algum ali. Vi uma garota submissa e sem atitude, que o único talento que tem é ser bonita (nisso eu concordo com o George), e um cara talentoso, mas completamente idiota por achar que pode tratar todas as mulheres ao seu redor como lixo. Nunca vai anime (nunca vi nada) mais machista do que acabei de assistir.

    Então sim, eu gostei do final, pois ela finalmente decidiu largá-lo para viver a própria vida (mas só eu notei que se ele insistisse um pouquinho ela cederia e iria com ele?), então foi ótimo nessa parte. Mas acho que deveriam ter falado um pouco mais do noivo dela. Quem é ele? É um cara que a merece? Ou é só mais um Hamada-san da vida? Eu gostaria mesmo que fosse o Hiro-kun, o único garoto decente do anime inteiro (porque até o Arashi controla e trata a Minako como lixo), que se preocupa não só com seu futuro, mas com o da menina que o rejeita, com seus amigos e com as pessoas no geral, o único que não é machista e hipócrita. Um exemplo claro de que os bonzinhos só se ferram porque tanto a Minako quanto a Yukari o abandonaram pra ficar com caras que as manipulam, duas submissas.

    Mas volto no que eu disse: o anime me deixou chateada porque, agora que esclareci todos esses pontos, as meninas _gostam_ de tudo isso. Parecem achar o máximo abandonar os estudos pra viver uma carreira incerta com um cara que as despreza, mas por ser bonitão e talentoso vale a pena. Nada contra seguir seus sonhos, mas faça isso por si mesma, consiga seus méritos e parabenize a si mesma. Não pensando em deixar um cara (ou qualquer pessoa!) orgulhoso e afim de ter uma noite com você.

    É isso o que acho de ParaKiss, espero não ter ofendido ninguém, principalmente porque esse post ressalta suas qualidades.

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    • Olá Vitória! Seu comentário foi baseado apenas no anime, e no post eu falei sobre o mangá, então não discutirei coisas como o final e etc, porque o do mangá é bem melhor (apesar de o do anime ser bom também, apenas é incompleto).

      A questão de um mangá ser bom ou não não tem muito a ver com a história dos personagens e muito menos com as decisões que eles tomam, pra mim a qualidade tem que ser avaliada de forma muito mais objetiva, como a fluência da narrativa e se o mangá cumpre o que se propõe a fazer, eu discuti um pouco dessa questão no post de “Stepping on Roses”. então discordo com você quando diz que o mangá é ruim porque você não concorda com as ações da Yukari. Na verdade, eu nem gosto da Yukari, e isso não me impede de notar as qualidades literárias de Paradise Kiss.

      Eu sinceramente discordo que as meninas gostem de ser tratadas como lixo, pelo menos nem eu nem nenhuma das minhas amigas aceitamos esse tipo de tratamento. Mas acho que a questão de Paradise Kiss não é que Yukari goste de ser desrespeitada, na verdade ela é mimada e gosta de botar a culpa nos outros, e o George acaba mostrando para ela esse não é o melhor caminho. Desse ponto de vista, o relacionamento dos dois traz mais benefícios do que danos, porque permite que ela se liberte de uma vida que a mãe queria pra ela (e que ela não concordava em seguir) além de que Yukari aprende a se responsabilizar por suas ações e decisões.

      Eu acho que você não captou a essência da série, talvez porque tenha assistido apenas ao anime. Mas de qualquer forma, sinta-se sempre a vontade para expor as suas opiniões, ninguém aqui é criança a ponto de ficar chateado/ofendido ao ser contrariado.
      Até!

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  17. Vi seu post hoje, e vi todo o aniem hj tbm <33 MUITO OBRIGAOD EU AMEI E É O MEIO PREFERIDO AGORA <3 Quero muito comprar os mangás mas é raros, onde tu comprou os seus?

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  18. Pingback: Entendendo as demografias dos mangas - Gyabbo!

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