Mangá² #85 – Mangás para Meninos vs Mangás para Meninas (Com Gabriela N.)

Sejam bem-vindos ao episódio nó de gravata do Mangá², o podcast gosta de meninos e meninas. Este projeto é uma parceria entre Mangás Undergrounds e Mangatologia.

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[Coluna Hanyan #5] Hot Gimmick

Olá pessoal!

Para mudar um pouco em relação ao mangá “pesado” da última vez, hoje eu trago uma historinha leve. Com vocês a chantagem sexual de Hot Gimmick!

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Hot Gimmick é um mangá de Aihara Miki e teve seus capítulos originalmente publicados na revista shoujo Betsucomi (mesma casa de Black Bird), depois compilados em 12 volumes que foram lançados nos Estados Unidos pela  maravilhosa editora VIZ (não só individualmente, como posteriormente viraram edições maiores – os bunkos – de 3 volumes). A série chegou a ser anunciada no Brasil pela Conrad em meados de 2007 prometendo ser o nosso primeiro “steamy shoujo“, mas nunca foi lançada.

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[Coluna Hanyan #4] Helter Skelter

Olá!

Em primeiro lugar gostaria de pedir desculpas pelo atraso da coluna. Eu me enrolei com alguns problemas pessoais/profissionais e o texto acabou atrasando e maio ficou sem post, sinto muito. Mea culpa.

Para escrever a nossa caríssima Coluna Hanyan me inspirei no que acredito que será o lançamento mais legal de 2013 nos EUA. Então, senhoras e senhores, hoje é dia de Helter Skelter!!

helterskelter_pg004_005 editedPara quem não é familiarizado com o termo, “helter skelter” originalmente é um brinquedo de parque de diversões. Com o passar do tempo, a expressão ganhou diferentes conotações e passou a significar uma grande confusão, uma situação caótica. Já foi empregada em coisas bem legais e em outras muito ruins. E também é o nome do mangá que discutiremos hoje.

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[Coluna Hanyan #3] Lovely Complex – Love Com

Olá!

Na edição de hoje vou falar sobre a primeira comédia romântica da coluna. Para começar bem, vamos com Lovely Complex!

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Love Com é um shoujo escolar, de autoria de Nakahara Aya, originalmente publicado entre 2001 e 2006 na Bessatsu Margaret e finalizado em 16 volumes, além de um gaiden extra, todos lançados nos Estados Unidos pela maravilhosa e espetacular editora Viz. O mangá teve enorme sucesso e ganhou uma divertida adaptação para anime em 2007 com 24 episódios (que não cobrem a série integralmente) do estúdio Toei Animation e um filme live action (ruim, muito ruim) em 2006.

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[Coluna Hanyan #2] Stepping on Roses

Olá!

Em primeiro lugar gostaria de agradecer pela recepção calorosa que vocês têm me dado desde a  estréia da coluna, muito obrigada pelo apoio!

Hoje vou falar de um mangá bem diferente dos anteriores, Stepping on Roses.  Porém antes de dissertarmos a obra em si, eu gostaria de fazer um pequeno parêntesis sobre a discussão que define os limites entre qualidade e gosto. Os meninos do Mangá² recentemente gravaram um podcast (muito bom) sobre o tema, mas gostaria de deixar a minha opinião registrada aqui: “Qualidade” é objetiva, enquanto “gosto” é subjetivo. Agora vou tentar desenvolver um pouco essa ideia.

Eu acredito que exista um conceito objetivo de qualidade. E pra ele não podemos considerar apenas a nossa opinião e sim avaliar um conjunto de opiniões de pessoas especializadas no assunto e que possuem mais conhecimento do que nós, o que gera uma espécie de consenso pra determinar se tal coisa é “boa” ou “ruim”. Quando eu digo especialistas, não me refiro apenas a críticos profissionais, mas também à pessoas com um bom nível de conhecimento e capacidade analítica.

A qualidade de uma obra deve ser classificada com base em aspectos concretos, como a originalidade, o impacto que ela teve na sua época, o desenvolvimento da história e dos personagens, o refinamento da arte, a capacidade do material de se conectar com o seu público alvo, etc. E o ponto central: se a obra executa o que ela se propõe a fazer.  Originalidade também é importante mas não é tudo. Mais vale um clichê bem desenvolvido sob uma perspectiva interessante do que uma ideia nova “queimada” com um desenvolvimento pobre.

Seguindo a lógica da minha “tese”, a obra ser boa ou ruim não depende da nossa opinião sobre ela. Mas aí caímos no outro lado dessa questão: o gosto. Esse sim, pessoal e intransferível. Porque as suas experiências, a sua formação intelectual e social e até mesmo o momento de vida em que você se encontra contribuem muito para determinar isso. Porque não tem o menor problema você gostar de uma coisa ruim, contanto que você saiba que ela é ruim! É para isso que existem os guilty pleasures. Não vejo  nada de errado em se divertir pra caramba com uma coisa evidentemente ruim. É o famoso “é ruim mas eu gosto”.

Considerações feitas, vamos partir para a obra desse mês: Stepping on Roses.

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